segunda-feira, 2 de julho de 2012

SITUACIONAUTAS #6 Rio de Janeiro

Inventando Situ-Ações Interventivas/Investigativas e Navegando por Trajetórias Entre Signos no Espaço Público Urbano 

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Situ-Ação 1 - reGIZtros Passageiros 

Com uma "celular preparado" o artista-cartógrafo lança-se em 
Derivas pela cidade do Rio de Janeiro. 
Um ponto de partidaStart! 
Um lugar sem nome gerado-sugerido aleatorimente ao usar o software Psycogeografic Tools. 
Uma preOcupação: O que acontece entre, no meio?



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Situ-Ação 2 - ONIWA/Orquestra Polifônica de Levante Festivo

Techno e dança em uma performance que se vale da reciclagem de ambientes, instrumentos e tecnologias para favorecer uma comunicação circular acessível a todos.

 
 
 
Ocupação Sônica/PlanoB
http://www.planob.net/live/

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Situ-Ação 3 - Livro-Ação/Acionautas 

O projeto 'Acionautas/Navegantes de Ações' é focado na criação de jogos urbanos baseados em localização através de GPS e desenvolvido através da ferramenta walkingtools, usada para programação de cartografias computacionais/digitais que possibilita a inserção de imagens e sons que são acionadas e executadas no celular através do GPS. 
O projeto é uma adaptação do jogo urbano 'LIVRO-AÇÃO - Escrituras no Pensamento' para uma interface digital. 
O Livro-Ação é composto por diversas instruções práticas para performers para serem executadas no espaço público urbano, Um conjunto de propostas que o leitor-performer põe em prática. O jogo 'Acionautas/Navegantes de Ações' se distingue do conceito clássico de jogo pela negação radical dos aspectos de competição e de separação da vida corrente. 
Propõe ao jogador-performer outras maneiras, outros pontos de vista, de outras regiões, de outros estados de ser, como disse Antonim Artaud e Edson Passeti, ou outras regiões de expressões destes estados de ser.

Para jogar, basta fazer o download do arquivo no link abaixo e instalá-lo em um celular JAVA com GPS-Integrado. No total são 5 instruções performativas que são acionados no celular


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Situ-Ação 4 - A PROCURA-Heterotopias dos Percursos

A idéia de pensar-realizar uma Performance móvel, relacional a partir de uma Situ-Ação Performativa instável, de um corpo situado em um lugar acionado ao acaso, surgiu sobre a reflexão do que vem a ser a vida diante da sobrevivência e vem apostando no encontro, não o encontro com a verdade, mas na verdade do encontro.


Central do Brasil. O coração da cidade?

Um corpo soterrado.

- Por gentileza, você sabe me informar aonde eu posso encontrar a vida?
- Não.

Derivando...

- Por gentileza, você sabe me informar aonde eu posso encontrar a vida?
- Não.

Derivando...

- Por gentileza, você sabe me informar aonde eu posso encontrar a vida?
- Não.

- Por gentileza, você sabe me informar aonde eu posso encontrar a vida?
- Não.

- Por gentileza, você sabe me informar aonde eu posso encontrar a vida?
- Não.

Derivando...


Derivando...


Derivando...


- Por gentileza, você sabe me informar aonde eu posso encontrar a vida?
- Olha aqui dentro.

Gritos contra o vento.
Urubus sobrevoando a carniça...

Imersão!


Um cofre!

Um cofre!
A vida está trancada em um cofre do Banco do Brasil?
Não! disse o segurança.
- Siga a primeira rua a direita e vá pela margem, pelas bordas.


Derivando...


Derivando...


Um lugar sem nome?


Minha posição no mundo. Ponto de convergência de crenças, atitudes e forças sociais.


Heterotopias de Felicidade


É preciso encontrar o paraíso, ir habitá-lo, conhecer o mundo dos instintos, o primitivo capaz de abalar a civilização. Traçar possíveis percursos de realizações heterotópicas – lugares em que acontecem utopias – sem começo nem fim. Perseguir um percurso em busca de atingir uma finalidade. Querer o paraíso, buscando uma finalidade da qual sempre se desiste para experimentar trajetos inventados. A vida está em fazer acontecer no instante e não na utopia – precisa-se menos da utopia, da transcendentalidade cristã -, reinventada em heterotopia dos percursos. Revirar os instintos e a sociedade encontrando outros lugares, mesmo que sejam lugares sem nome. Não é turismo, mas atitude de andarilho, errante, sem lugares pré-determinados para visitar, sem hora marcada para o retorno. Ir a determinados lugares, como andarilho é experiência heterotópica, um principio relativo à época de dessacralização do espaço: não é aqui ou ali que a heterotopia se realiza, mas no percurso.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

SITUACIONAUTAS #5 - Belo Horizonte

Inventando Situ-Ações Interventivas/Investigativas e Navegando por Trajetórias Entre Signos no Espaço Público Urbano.

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Situ-Ação 1 - HOMO CONSUMIBILIS

Na performance HOMO CONSUMIBILIS os performers atravessam um mar de produtos (Minas Shopping) carregando entre os dentes vários cartões de credito. O cartão de crédito representando um símbolo da supermodernidade, símbolo que permite o acesso, comprova a identidade e autoriza movimentos impessoais.
Neste mar de produtos, nesta tirania oral, o HOMO CONSUMIBILIS não encontra o que deseja, mas deseja tudo o que encontra.
Uma performance que trata da crise do sujeito contemporâneo imerso em “áreas exclusivas para orgias de consumo”. Áreas em expansão, cidade-mundo, cidade-shopping, cidade-oferta de mercadorias que se abate qual avalanche sobre os sujeitos, impedindo-os de se saberem como sujeitos.
O Shopping, em seu sentido amplo, diz Koolhas, tornou-se o paradigma de crescimento das cidades a nível mundial, e a cidade de Belo Horizonte não poderia escapar desse movimento geral de crescimento e subsistência da cidade enquanto shopping.
Desde os anos 70 o pensador Jean Baudrillard contestou a formação de uma sociedade baseado em vitrines e shopping centers. Na obra “Sociedade do Consumo: Mitos e Estruturas”, de 1970, o filósofo francês mergulha fundo na dinâmica dos objetos no mundo contemporâneo e os relaciona ao universo das compras: “É preciso deixar claro desde o início que o consumo é uma forma ativa de se relacionar (não só com objetos, bem como com a sociedade e o mundo), uma forma de atividade sistemática e resposta geral que sustenta nosso sistema cultural como um todo”. Ele mostra na obra de que maneira as grandes empresas forjam irrepreensíveis “desejos”, criando novas hierarquias que substituem as tradicionais diferenças de classes. O ato de comprar, de ter coisas, transforma-se dessa maneira em um novo mito tribal, a moral dos tempos modernos.
A idéia é mostrar a permanente recriação de indivíduos consumidores, permanente recriação que assegura a continuidade do sistema capitalista contemporâneo.
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Situ-Ação 2 - O Consumo e a sua Encenação

O Subvertising é uma das mais importantes formas de ação de uma vertente da guerrilha da comunicação na União Européia, Canadá e Austrália conhecido pelo nome de cultura Jamming (interferência cultural). O Subvertising é um jogo de palavras sobre a base do verbo inglês "to advertise" (fazer publicidade) e se refere à produção e difusão de antipublicidade e paródias puplicitárias.
Tal técnica pode ser vista como um desdobramento do conceito de Détournement, amplamente usado e disolvido p
ela Internacional Situacionista. A tradução para Détornement pode ser "desvio", "distanciamento", "afastamento", "descaminhos", "roubo", "rapto".
Um dos exemplos de Détournement mais conhecidos dos Situs era tomar histórias em quadrinhos americanas e substituir o conteúdo dos balões por textos revolucionários. "A Subversão é um jogo possível pelo fato das coisas poderem ser desvalorizadas", escreve Asger Jorn, em 1960, "cada elemento da cultura passada pode ser reinventado ou fragmentado".
Segundo Guy Debord, "Os dois princípios básicos do Détournement são a perda de importância de cada elemento originalmente independente (o que significa a perda completa de seu sentido original) e a organização de um novo significado que confere um sentido vivo a cada elemento. Em certos casos é possível utilizar produtos da civilização burguesa, mesmo os mais insignificantes como a puplicidade, modificando seu sentido".

"No contexto atual da propaganda de consumo, a mistificação fundamental da publicidadade é associar idéias de felicidade a objetos (televisão, móveis de jardim, automóvel etc.), rompendo aliás o vínculo natural que esses objetos possam ter com outros, para fazê-los constituir antes de mais nada um meio material de 'alta categoria'. Essa imagem imposta da felicidade constitui o caráter diretamente terrorista da publicidade".
Notas editoriais da IS nº5.
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Situ-Ação 3 - Moto_Controle_Banal_Sentido_Uno_Sem_Sentido

A Deriva é um exercício prático da Psicogeografia e, além de ser também uma forma de apreensão do espaço urbano pelo pedestre através da ação de andar sem rumo, com o objetivo de mapear os diversos comportamentos afetivos diante dessa ação de caminhar pela cidade. O termo Psicogeografia, segundo o situacionista Guy Debord é o estudo das leis do meio-ambiente geográfico e seus efeitos específicos nos sentimentos e desejos dos cidadãos de uma metrópole. A paisagem urbana, então, não seria apenas uma coleção de vias, construções de unidades de habitação, mas também um mapa emocional de seus habitantes. E a própria cidade seria neste caso uma pintura imaginária, uma coisa mental, um emaranhado de pontos e lugares que despertam lembranças e significados.
A Psicogeografia estuda o ambiente urbano, sobretudo os espaços públicos, através das Derivas. A Deriva é um modo de comportamento experimental ligado às condições da sociedade urbana: técnica de passagem rápida por ambiências variadas. A psicogeografia será então uma geografia afetiva, subjetiva, que busca cartografar as diferentes ambiências psíquicas provocadas basicamente pelas Derivas. Os mapas Psicogeográficos, realizados em função de Derivas reais, são imaginativos e subjetivos, eles apenas ilustram uma nova maneira de apreender o espaço urbano através da experiência afetiva desses espaços. Tais mapas, experimentais e rudimentares, desprezam os parâmetros técnicos habituais, pois estes não levam em consideração aspectos sentimentais, psicológicas ou intuitivos.


“Uma corpografia urbana é um tipo de cartografia realizada pelo e no corpo, ou seja, a memória urbana inscrita no corpo, o registro de sua experiência da cidade, uma espécie de grafia urbana, da própria cidade vivida, que fica inscrita mas também configura o corpo de quem a experimenta.”
CORPOGRAFIAS URBANAS, Paola Berenstein Jacques, 1996.

”Neste sentido, a compreensão de corpografias pode servir para a reflexão sobre o urbanismo, através do desenvolvimento de outras formas, corporais ou incorporadas, de se apreender o espaço urbano para, posteriormente, se propor outras formas de intervenção nas cidades. O estudo corpográfico pode ser interessante para se compreender as pré-existências corporais resultantes da experiência do espaço, para se apreender as pré-existências espaciais registradas no próprio corpo através das experiências urbanas. Esse tipo de experiência, do corpo ordinário e cotidiano, pode ser estimulada por uma prática que chamamos de errâncias. A experiência urbana mobilizadora de percepções corporais mais complexas poderia ser estimulada por uma prática de errâncias pela cidade que, por sua vez, resultaria em corpografias urbanas equivalentemente mais complexas.”
CORPOGRAFIAS URBANAS, Paola Berenstein Jacques, 1996.
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Situ-Ação 4 - Se a vida fosse simples, não teria a mínima graça...

Interferência Cognitiva em Territórios Informacionais.
Utilizar um celular para criar interferências cognitivas, inserções sutis e provocantes em torno da palavra vida.
Com um celular instalado o aplicativo java Blueshoot (ferramenta para celular que possibilita o envio de mensagens via Bluetooth para várias pessoas ao mesmo tempo, sem a utilização de senhas) são realizadas diversas Interferência em Territórios Informacionais.
As mensagens enviadas:
1- A vida? uma eterna dívida...
2- Que vida gostaríamos de viver?
3- A vida antes de todas as coisas!
Depois de receber a mensagem em forma de cartão de visita, os destinatários pode reenviar a mensagem em forma multimidia, sms ou mesmo via Bluetooth.

Segundo André Lemos “Trata-se efetivamente de uma reconfiguração do urbano, de uma nova relação entre a esfera mídiatica e o espaço urbano. Na ciberurbe, novas práticas de mobilidade comunicacional surgem criando novas relações sociais com o espaço. Espaço, mobilidade e tecnologia formam o tripé para a compreensão das mídias locativas em sua relação com a ciberurbe. Mais do que o abandono das cidades pelas tecnologias do ciberespaço, o que estamos vendo são novas práticas de uso do espaço urbano pelo deslocamento com artefatos digitais e processos de localização por redes sem fio."
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Coletivo Curto-Circuito
2011.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

SITUACIONAUTAS #4 - Recife

Inventando Situ-Ações Interventivas/Interativas e Navegando por Trajetórias Entre Signos no Espaço Público Urbano.



Traços da Subjetividade

Instalação no Museu Murillo La Greca + Intervenções Urbanas e Ciberurbanas no espaço público urbano do Recife.
Trata-se de Traçar (a partir das Intervenções/Interações) um ambicioso e imprevisível retrato etnográfico de um grupo heterogêneo composto por donas de casa, trabalhadores, estudantes, aposentados, mendigos, que expõem suas concepções sobre a vida, sobre a sobrevivência, passando pelo trabalho, pela religião e a política, suas dúvidas e angústias, seus cotidianos.
A idéia de pensar e realizar um projeto móvel, relacional a partir de situ-ações instáveis, de um corpo situado e de lugares acionados ao acaso, surgiu sobre a reflexão do que vem a ser a vida diante da sobrevivência e vem apostando no encontro, não o encontro com a verdade, mas na verdade do encontro. Como um vírus de vida, “vírus de outras vidas”: contágio da vida, outro contágio do pensamento. Trata-se em última análise, da vida na sua dinâmica de forças espontâneas, criadoras de formas, segundo Nietzche; trata-se da transmissão desta vida por sínteses sucessivas, transferência virótica. O pensamento que toma a vida como objeto defronta-se com as estratégias do poder sobre a vida, tornando-se, no mesmo horizonte, o poder da vida que resiste àquele poder.
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a) Instalação no Museu Murillo La Greca (DESVENDA/SPA) que propõe ao público que anote seus contatos em caderno, caso fique interessado em receber SMS’s com dados multimídias (GPS-Desenhos, Cartografias Digitais, Fotos com Georeferenciamento, Vídeos e Paisagens Sonoras) produzidos nas Intervenções Urbanas e Ciberurbanas no espaço público urbano do Recife.

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b) O performer David da Paz sai (Marco Zero) em Deriva pela cidade do Recife, partindo de um modelo performativo, cujo objetivo é abordar os habitantes (público-vivenciador-ocasional) com uma pergunta-provocação: Por gentileza, você sabe me informar aonde posso encontrar a vida?
Depois de estabelecido o contato e de interações verificadas em possibilidades, o Performer intenta ainda provocar: Eu já andei por diversos lugares e só encontrei a sobrevivência, eu quero encontrar a vida.
A pergunta-provocação e feita pelo performer com a naturalidade de alguém que esta pedindo uma informação de certa localização geográfica. São as informações dadas pelos habitantes (público-vivenciador-ocasional) que irão conduzir o performer nesta performance-processo-procura pela vida.
O performer realiza toda a situ-ação performativa equipado com uma micro-câmera e um GPS acoplados em seu corpo. A micro-câmera registra os diversos comportamentos afetivos provocados nos habitantes (público-vivenciador-ocasional) traçando uma cartografia através da paisagem captada, uma paisagem cartografica. O GPS (Global Positioning System) é usado para fazer um desenho aleatório, na medida em que o performer se movimenta pela cidad, e é possível registrar o movimento em tempo real, mostrando o traçado no mapa no exato momento que o deslocamento é feito no espaço físico. A conexão da internet a esses dispositivos móveis permite uma correspondência imediata entre o que está acontecendo no espaço físico e o que está sendo registrado na rede por meio do satélite. O produto final é o conjunto de linhas obtidas com o auxílio do dispositivo de localização, em formato JPG de fácil manipulação, para ser enviada via Bluetooh e SMS.

Paisagem Cartográfica

Video-Mapa-Subjetivo-Afetivo da performance 'A PROCURA - Heterotopias dos Percursos'

GPS-Desenho Cartográfico Aleatório

Digital-Mapa-Subjetivo-Afetivo
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c) Selecionar palavras-chave a partir da percepção do espaço urbano percorrido na performance. A idéia é percorrer os espaços e escrever as palavras selecionadas. Um tipo de inscrição sobre um mapa digital estabelecida por coordenadas terrestres enviadas por um dispositivo GPS em deslocamento, visualizável graficamente on-line. Diferente do GPS-Desenho criado anteriormente agora o desenho é planejado e tem coordenadas específicas que servem de orientação para o deslocamento, resultando na obtenção de uma forma almejada.

GPS-Desenho Cartográfico Planejado/SUB

Digital-Mapa-Subjetivo-Afetivo

GPS-Desenho Cartográfico Planejado/SOBRE

Digital-Mapa-Subjetivo-Afetivo

GPS-Desenho Cartográfico Planejado/VIVE

Digital-Mapa-Subjetivo-Afetivo
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d) Programação (walkingtools) de Cartografia digital para ser instalada em celular com GPS-Integrado, acionando imagens e sons em determinados pontos da cidade.
Para percorrer está cartografia, basta clicar no link abaixo, fazer o download do arquivo e instalá-lo no celular.
https://rapidshare.com/files/3633559612/TdaSubjetividadeRE.jar

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- Coletivo Curto-Circuito
- Traços da Subjetividade
- Instalação; intervenções; cartografias; escritura nômade; escrever na urbe; andar de forma crítica; corpografia urbana; hipergps; geolocalização; walkingtools; arte; política; desvios; saúde fisica e mental.
- 2011

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- Lemos, André, Mídia Locativa e Territórios Informacionais. André Lemos é Professor Associado da Facom/ UFBA, pesquisador do CNPq. http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

SITUACIONAUTAS #3 - São Paulo

Inventando Situ-Ações Performativas e navegando por trajetórias entre signos no espaço público urbano.



DESCRIÇÃO
Prospecção cênica em ambientes urbanos de intensa circulação de pedestres onde os performers executam partituras de Situ-Ações Performativas que interagem e interferem na “coreografia do cotidiano”.
As Situ-Ações Performativas criadas levam em consideração o espaço físico o qual se propõe intervir, estabelecendo, assim, uma relação não só com a arquitetura e tecido urbano, mas principalmente com os transeuntes que circulam nesses espaços. Ocupam-se da exploração da dimensão física, social e mental do corpo em relação com o cenário material da vida, isto é, a relação do corpo com a urbanística e a arquitetura e os comportamentos provocados nessa relação.
Esses modelos práticos de performance, têm a atenção centrada nos espaços urbanos de intensa circulação de usuários, pois, o objetivo é interagir com “público ocasional”, partindo de Situ-Ações que rompem e refletem o cotidiano do pedestre.
Estes eventos-ações serão projetados em função do espectador (público-vivenciador-ocasional), propondo-lhe uma rara experiência fenomenológica e crítica da realidade.
Trata-se da realização de intervenções-obras-experiências pontuais e efêmeras, mergulhadas em observações sociológicas, filosóficas e políticas. Experimentos que associam estética com ética.
Para tanto, propomos engendrar performances que estabeleçam um amplo diálogo com o espaço público urbano da cidade de São Paulo e o seu habitante.
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Situ-Ação 1- A PROCURA – HETEROTOPIAS DOS PERCURSOS
A idéia de pensar e realizar uma Performance móvel, relacional a partir de uma Situ-Ação instável, de um corpo situado e de um lugar acionado ao acaso, surgiu sobre a reflexão do que vem a ser a vida diante da sobrevivência e vem apostando no encontro, não o encontro com a verdade, mas na verdade do encontro.


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Situ-Ação 2 - ONIWA-REVOLUTEANTE/Orquestra Polifônica de Levante Festivo

Techno e dança em uma performance que se vale da reciclagem de ambientes, instrumentos e tecnologias para favorecer uma comunicação circular acessível a todos.


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Situ-Ação 3 - Livro-Ação/Escrituras no Pensamento

No espaço público urbano os leitores-performers derivam por um tempo indeterminado.
Cada leitor-performer realizará sua experiência com uma micro-câmera acoplada em seu corpo.
Por essas instruções, teoricamente, qualquer pessoa é capaz de realizar a performance sem precisar de uma prática, habilidade ou preparação.
O Livro-Ação sugere ações banais, em suas complexas orquestrações. Ações transitórias indicadas em “partituras de eventos”.
Um conjunto de instruções de como lidar com o corpo em contato direto com o espaço público urbano. Um tipo de jogo urbano que propõe ao leitor-performer outras maneiras, outros pontos de vista, de outras regiões, de outros estados de ser, como disse Antonim Artaud e Edson Passeti, ou outras regiões de expressões destes estados de ser.
Nele é possível experimentar outros espaços. Falamos de experimentações disponíveis a convulsionar um leitor. Preciosas situações poéticas.




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Situ-Ação 4 - Concerto Nômade/O que sobrevive em mim é um desejo selvagem...

Concerto produzido apartir de paisagens sonoras de espaços mapeados em andanças metódicas.
Para cada ponto individualizado uma música concreta foi composta. Para escutar o concerto, basta percorrer a cartografia digital usando um celular-java com gps-integrado.


Para percorrer está cartografia, basta clicar no link abaixo, fazer o download do arquivo e instalá-lo no celular.

https://rapidshare.com/files/3303337464/concertoNsp.jar

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